quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Corte Éboriano

Ah e tal, porque durante pelo menos dois dias não haverá água na bela da cidade! Ponta,pinga! NADA! Ah e tal, porque grandes quantidades de metal foram encontradas na rede pública.
Sim 'tá bem.
Ou seja, nem água para lavar as pontas dos dedos mindinhos, nem água para cozinhar e BEBER!
O autoclismo está mais seco que o meu humor, e os stocks dos benditos garrafões de água esgotaram em todos os hipermercados e até na mais remota lojinha de esquina!
Eu, muito originalmente, ao contrário de grande parte das alminhas, não me precavi.
Apanhei banhos de chuva na rua, e agora que preenchi o pátio de baldes e garrafas e garrafinhas, a Dona Chuva resolveu não passar das nuvens cinzentas, e não passar cartão ao pessoal mal agradecido.
É bem, 'Tóbrigada!
Até à fonte da praça fui, mas na pia dos porcos quem adormece não come,ou, neste caso,não bebe. Entre outras coisinhas... PRIMÁRIAS, vá!

No meio de tudo isto, descobriu-se em Évora uma nova tendência artística. Pois nunca antes tinha visionado de borla e em plena calçada popular uma enorme e variadíssima exposição de recipientes básicos de uso doméstico, num cuidadoso alinhamento sob os pingantes dos telhados e varandas. Confirma-se, do sofredor se faz artista!

PAMBA!
Qué é como quem diz: Rais parta esta m&%#ª!!

1 comentário:

astolfo disse...

ora aí está, a "baldice" na rua como mais elementar expressão artística...xa lá, melhores águas virão.


eheh