sábado, 25 de janeiro de 2014

Pai de V

Quando nasceu, tinha em torno de seu torço o cordão
Que da barriga se paria, como a ela e varada.
Largo corte pélvico em função dos três kilos e meio.
Quem é gordo, terá perdão?

Saiba que até foi planizada
Fodida para ser, após precedente móvito
E para com su' irmã pôr um agapanto na orelha
Pela causa afeita da vida de quem mora numa casa
E nos porta-retratos
Quem aparece, será pela centelha?

Sentou-se longe e se masturbou
Ouviu tipos de alardes e de veras abortadas
Sangrou por entre as pernas
Anovelou-se cruciante, de cabeça no colo
E punhos fechados
Quem molesta, sai?

A padecer, sentada, romantizou a genética
E fez dela sua pantalha
Descrição oriunda da fenda do seu aniversário
Quem nasce, casa?

E se(m) casar, morre?

Merece por tudo e de novo, a porta que a deu(?)
Deus sabe o quanto lhe desejei o gosto por existir
E por me fazer partejar
E por me fazer suprimir
Até que ela se feche.

Que há uma ameaça para fora.
Que há uma ácida intrepidez para dentro.

Ela é linda, mas se estupra sempre porque tem vagina
Corte essa beleza fora.