Lutavam em desaforo por tantos. Contavam-se pelos dedos, a cada dia que passava, o que procuravam de cada um, filosofando sobre o amor.
Era o fumo ou o peso. A intoxicação da facilidade. A leveza frágil, que se vendia a tantas oportunidades vazias.
Eles eram demais. Literalmente demais.
Demais no que faziam. No que não queriam. No que ouviam. Para onde iam.
Eram demais.
Eram demasiados para serem bons.
