segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Não lhe falei...

E quando me aproximei da grande árvore da margem
Lá estava ela, de novo
Com aquele vestido verde esmeralda de linho fino e translúcido, de que me recordara sempre

Sentada

Sempre dobrada, abraçando as pernas, e de queixo elegantemente pousado nos joelhos flectidos
Posição amargurada que sempre lhe conhecera. De quem sofre por amar de mais a vida, com medo de a querer
Virada para o horizonte, não consegui ver-lhe os olhos...

Mas o lago brilhava

E o Sol já se tinha posto.

1 comentário:

João Ricardo disse...

Gosto muito deste texto! *