E quando me aproximei da grande árvore da margem
Lá estava ela, de novo
Com aquele vestido verde esmeralda de linho fino e translúcido, de que me recordara sempre
Sentada
Sempre dobrada, abraçando as pernas, e de queixo elegantemente pousado nos joelhos flectidos
Posição amargurada que sempre lhe conhecera. De quem sofre por amar de mais a vida, com medo de a querer
Virada para o horizonte, não consegui ver-lhe os olhos...
Mas o lago brilhava
E o Sol já se tinha posto.
1 comentário:
Gosto muito deste texto! *
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