domingo, 1 de agosto de 2010

É...


...Tens razão.
Não iríamos conseguir dormir.
E quando individualidades se cruzam..., não penso ceder. Nunca mais. Se tu não dormires, não sentirei mais culpa. Adormecerei antes de o saber.
Não posso mudar nada. Não posso querer mudar nada. E não me vexarei à vã tentativa, contra o sujo muro da tua memória. Da tua essência encardida e velha. Da tua displicência caprichosa. Não.
De que te adianta ver as cores, se não as pintas?
Não as podes saber. E eu não aprecio convictamente quadros brancos.
E a vida, essa, é demasiado larga para me esquecer da paleta atrás da mesa-de-cabeceira.


Não
.


1 comentário:

Anónimo disse...

Costumam ser desarmantes os teus desassossegos...
Ainda que não saiba da essência das palavras,confio plenamente no seu sentido.

Do it!

Cat