E de armadura na mala. Que deixaria num canto seguro mais atrás de mim, porque os meus ombros são estreitos, e não suportariam tal peso.
Enfrentaria o centro e a luz com teatralidade nos passos e nos gestos.
Convictamente, usaria da minha alma e força bruta, unidas num só impulso, e entraria em campo de batalha para tropeçar na minha dança.
Cantar-vos-ia seriedade com voz mimada, sorriso maroto, e cócegas nas orelhas.
É só um sonho.
Belisco-me e acordo.
Sempre acreditei acerrimamente no que não existe.
E se não existe é teoricamente impossível.
E sendo teoricamente impossível, ninguém leva em consideração.
Pois que perfeito. Perfeito!
E porque perfeito não existe.
Consideração...
Certamente que o senhor do carrinho dos gelados do portão da saída, venderá pacotes de consideração com açúcar.
Ele vende tudo.
E tudo é como perfeito.
Se eu te digo que tenho razão, tu negas e garantes-me a verdade.
Rio-me durante aproximadamente três sestas e uma pequena refeição (daquelas de verão), e entretanto a guerra acaba.
E eu não terei de puxar da espada adormecida na minha cinta.
Nem de vestir a armadura,... lá atrás, dentro da minha mala.
Não terei de vos levar a sério com o passar do tempo.
E tempo, é como perfeito e tudo.
É como razão, verdade, peso, convictamente e impossível.
Olha...,
A guerra terminou.
Ouvi de novo o ressoar do clarim.
Ouvi a retirada e os gemidos ao longe.
Pois que não me dá vontade de chorar.
Já não levo a sério o que me tento fazer acreditar todos os dias para me fazer maior.
E sério, é como tempo, perfeito, tudo, razão, verdade, peso, convictamente e impossível.
Enfim, é como a memória.
Maior...
Bem, maior, é o que a coragem vê para além da ilusão das palavras.
E essa..., nem nos sonhos ma mentem.
Nem nos sonhos a trago.
E deles, nunca soube nada.
E nada é como...
A guerra que vi e que não vos narrei.
Disseram-me que o senhor do carrinho dos gelados do portão da saída, foi embora de mãos vazias e carro despido.
Que pena...
Ele tinha tudo.
Ainda corri para o portão, então fechado.
A minha irresponsabilidade fez-me também perder a chave.
Olha...,
A guerra terminou.
Ouvi de novo o ressoar do clarim.
Ouvi a retirada e os gemidos ao longe.
Pois que não me dá vontade de chorar.
Já não levo a sério o que me tento fazer acreditar todos os dias para me fazer maior.
E sério, é como tempo, perfeito, tudo, razão, verdade, peso, convictamente e impossível.
Enfim, é como a memória.
Maior...
Bem, maior, é o que a coragem vê para além da ilusão das palavras.
E essa..., nem nos sonhos ma mentem.
Nem nos sonhos a trago.
E deles, nunca soube nada.
E nada é como...
A guerra que vi e que não vos narrei.
Disseram-me que o senhor do carrinho dos gelados do portão da saída, foi embora de mãos vazias e carro despido.
Que pena...
Ele tinha tudo.
Ainda corri para o portão, então fechado.
A minha irresponsabilidade fez-me também perder a chave.
2 comentários:
Ler o que escreves é quase como viver uma aventura. Parece que nos leva para dentro de uma montanha russa de sentimentos e pensamentos alucinantes. :)
Obrigada. É sempre refrescante ter por cá um comentário teu. ;)
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